Lucas Nunes Braga

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Perdido dentro da Igreja



Entrou na sala sem bater e jogou-se na cadeira em frente da minha mesa. Suava. Era evidente que estava nervoso.

-Pastor, estou perdido! – disse sem rodeios. Apenas três palavras. Seria desnecessário dizer mais para descrever a tragédia de uma alma em conflito. Podia aceitar essa declaração de qualquer outra pessoa, não daquele rapaz. Eu o conhecia muito bem: era um jovem exemplar, um fiel membro da igreja. Mas estava ali, com os olhos lacrimejantes repetindo:

-Pode crer, pastor, estou perdido! Sou cristão de berço. Todo mundo acha que sou um bom membro da igreja. Meus pais acreditam que sou um filho maravilhoso. Os membros da igreja acham que sou um jovem consagrado. Eles até me nomearam Diretor dos Jovens. Muitas vezes ouço os pais dizendo a seus filhos: “Gostaria que você fosse como aquele rapaz!” Todos acham que sou um modelo de cristão, mas não é verdade pastor, eu sou uma miséria. Acabo de fazer algo horrível e não é a primeira vez. Fiquei desesperado, angustiado como das outras vezes. Tive vontade até de morrer. Eu não sou o que todos pensam que sou.

Tentei dizer alguma coisa, mas ele cortou:

- Eu não quero ser assim pastor, eu quero ser um cristão de verdade, mas não consigo. Tenho lutado tantas vezes, tenho me esforçado, mas sempre acabo derrotado.

Doeu-me ver assim aquele jovem.

- O senhor está desapontado comigo, não está? – perguntou depois, com ansiedade.

Desapontado? Eu tinha era um nó na garganta. Procurei esconder minha tristeza, minha dor, porque na realidade o drama não era só daquele jovem. Eu sabia que muitos jovens de minha igreja também vivem essa triste realidade. “Pastor, estou perdido!” Perdido? Sim, perdido dentro da igreja.

É possível estar perdido dentro da igreja? Infelizmente é, sim. Existem os que, como no caso desse jovem, estão perdidos fazendo coisas erradas enquanto ninguém vê, mas existe outra classe de perdidos: aqueles que fazem tudo direito, cumprem aparentemente tudo que a igreja pede, vivem preocupados com detalhes de regulamentos e normas, mas estão igualmente perdidos.

Há um texto bíblico que fala do jovem rico. “E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? ninguém há bom senão um, que é Deus. Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. Ele porém, respondendo lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade. E Jesus olhou para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-os aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuia muitas propriedades” (S. Marcos 10:17 a 22).

O jovem rico era um rapaz como qualquer jovem da igreja de hoje. Era membro de uma congregação cujos líderes se preocupavam muito com normas, leis e regulamentos. “Não pode fazer isto”. “Não pode fazer aquilo”. “Fazer isto é pecado”. “Fazer aquilo também é pecado”. Aquele jovem cresceu tendo um conceito errado de Deus. Imaginava-O sentado no Seu trono de justiça, ditando regras, com o rosto sério e uma vara na mão, pronto para castigar o desobediente. Desde pequeno seus pais e os líderes da igreja exigiram o fiel cumprimento de todas as normas. Eram líderes preocupados com a imagem da igreja. O que realmente importava para eles era que as pessoas cumprissem as normas, que fossem bons membros de igreja e nada mais. O jovem rico aprendeu desse modo a cumprir todas as normas e leis. Aparentemente era um jovem bem comportado, ativo na igreja, participava das programações e cultos, podia ser apontado como exemplo para outros, mas alguma coisa estava errada: não era feliz, tinha a sensação de que estava perdido apesar de cumprir tudo. Certo dia anunciaram a chegada de Jesus à sua cidade. A história está registrada no capítulo 10 de São Marcos. Os líderes da igreja, ainda preocupados somente com o cumprimento rígido das leis, foram os primeiros a sair ao encontro de Jesus. O registro sagrado narra assim: “E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher?” (Marcos 10:2). Você percebe a inquietude daqueles líderes? Sua grande preocupação era apenas com os detalhes.

Seria possível que hoje os líderes também caiam no mesmo erro? “É pecado cortar o cabelo?” “É pecado orar assentado?” “É pecado ter um pátio de recreações ao lado do templo?” “É pecado ir à praia?”

O Senhor Jesus não se deteve muito tempo a discutir com eles. Dirigiu-Se aonde estava um grupo de crianças, colocou-as no colo, com amor acariciou-lhes a cabecinha e beijou-lhes os rostinhos inocentes. O jovem rico ficou emocionado ao ver aquele quadro. Ele nunca poderia imaginar que Jesus fosse capaz de beijar e fazer um carinho. Não era essa a imagem que ele tinha aprendido acerca do Filho de Deus. Pela primeira vez na vida teve vontade de abrir o coração a alguém. Correu quando Jesus já estava saindo da cidade, ajoelhou-se perante Ele e disse: “…Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Marcos 10:17).

Ele estava dizendo na realidade: “Bom Mestre, que farei para ser salvo? Eu sinto que estou perdido. Não tenho certeza da salvação.”

Por que? Acaso não era um bom membro da igreja? Não cumpria todas as normas? Ah! meu amigo, cumprir mandamentos nunca foi sinônimo de salvação. Ser um bom membro de igreja não quer dizer estar salvo.

É, de algum modo, possível obedecer a tudo e estar completamente perdido. Perdido, dentro da igreja!

O Senhor Jesus tentou levar o jovem do conhecido ao desconhecido. O jovem conhecia a letra da lei, as normas, os regulamentos e Jesus lhe disse: “Tu sabes os mandamentos…” (Marcos 10:19).

Este foi um tratamento de choque. “Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade” (Marcos 10:20).

…Mas a angústia não desaparece, o desespero aumenta, a sensação de estar perdido é cada vez maior”. Jesus olhou para ele com ternura e o amou.

Sabe? Jesus também ama você. Não importa se você é pobre ou rico, se é preto ou branco, se é feio ou bonito. Ele o ama. Ele o compreende. Isso é o que diz a Bíblia. Você é a coisa mais importante para Deus, não importa o momento que esteja vivendo. Você, com suas lutas, com seus fracassos, com seus conflitos, com suas dúvidas e incertezas; você com suas deformações de caráter, com seu temperamento irascível, é objeto de todo amor e carinho de Deus. Pode ser que em algum momento de sua vida você sinta que ninguém gosta de você, que seus pais não o compreendem, que seus professores não reconhecem seu valor, que a vida lhe negou as oportunidades que deu a outros, que o mundo inteiro não o aceita. Pode até ser que você não goste de você mesmo. Tudo isso pode, de algum modo, ser verdade, mas Deus gosta de você, Ele o compreende. Neste momento, tenha certeza de que Ele está bem perto de você, pronto a ajudá-lo, a socorrê-lo, a valorizá-lo.

Lá na Judéia, além do Jordão, séculos atrás, Cristo olhou com amor o jovem rico. Viu seus conflitos internos, suas lutas, suas angústias. Viu sua desesperada situação: perdido dentro da igreja, perdido cumprindo todos os mandamentos, perdido obedecendo a todas as normas. “Sabe qual é seu problema, filho?” – disse Jesus – “apenas um: você não Me ama. Em seu coração não há lugar para Mim, em seu coração só há lugar para o dinheiro. Você está disposto a guardar mandamentos, mas você não Me ama, e enquanto não Me amar Eu não aceito nada de você. Não adianta guardar mandamentos, cumprir normas, obedecer regulamentos; se você não Me amar, nada disso tem sentido e você continuará com essa horrível sensação, com esse vazio na alma. Vamos fazer uma coisa, Meu querido filho, você agora vai para casa, tira do coração o amor às coisas deste mundo, coloca-Me como o centro de sua vida, então venha e siga-Me”. A Bíblia diz que o jovem, “…pesaroso desta palavra, retirou-se triste…” (Marcos 10:22).

Que tragédia! Estava mais pronto a guardar mandamentos do que amar o Senhor Jesus. Por quê? Talvez porque é mais fácil aparentar que se é bom do que entregar o coração a Deus.

É possível que você esteja pensando: “Felizmente eu não tenho riquezas”. Pode ser. Mas, às vezes, não precisamos ter riquezas para destronar Jesus do coração. Seria possível você amar mais um artista de televisão do que Jesus. Um esporte, uma namorada, uma profissão, os estudos, coisas até boas, mas que podem ocupar o lugar de Cristo no seu coração. Pode ser até que você ame mais a sua igreja, a doutrina da sua igreja, o nome da sua igreja, do que o Senhor Jesus.

Pergunto: Qual deveria ser a nossa primeira preocupação, amar a Jesus ou guardar normas? Às vezes, estamos mais preocupados que os jovens obedeçam as normas e não que amem a Jesus. O interesse de Jesus é diferente: “Dá-Me, filho Meu, o teu coração”, diz Ele enquanto bate à porta do coração humano.

Há algo que nunca deveríamos esquecer: é possível de alguma maneira cumprir normas sem amar Jesus, mas é impossível amar Jesus e deixar de cumprir as normas. Então, qual deveria ser o nosso primeiro interesse, o nosso grande objetivo? Se o ser humano amar a Jesus com todo seu coração, será incapaz de fazer algo que magoe o seu Redentor. Sua vida, em conseqüência, será uma vida de obediência.

Sabe qual é o nosso grande drama na vida espiritual? Sabe por que não somos felizes na igreja? Falta amor por Cristo. Estamos na igreja porque gostamos dela, a sua doutrina nos convenceu, o pastor fez um apelo irrecusável. Estamos na igreja porque nossos pais querem, ou então, para agradar aos filhos ou a esposa, ou simplesmente porque todo ser humano tem que ter uma religião, mas não porque amamos a Jesus a ponto de dizer: “Eu não posso viver sem Ti”.

- Pastor – disse-me uma velhinha certo dia – tenho quase 60 anos de casada. Pode perguntar a meu marido e ele dirá que sempre fui uma esposa perfeita. Fiz tudo o que uma boa esposa deve fazer, agi sempre do modo certo, mas, nunca fui feliz.

- Por que? – perguntei.

- Eu não amo meu marido, pastor. – Foi a resposta.

- Mas, então, por que se casou?

A velhinha emocionou-se ao dizer:

- Nos meus tempos de mocinha a gente não escolhia marido. Eram os pais quem escolhiam marido para a gente. Um dia meu pai disse: “Filha, daqui a dois meses você vai se casar com o filho do meu compadre”. O enxoval foi preparado. A festa ficou pronta e, faltando dois dias para o casamento, conheci meu noivo. Não gostei. Nunca consegui gostar, mas casei porque tinha que obedecer. Fui uma esposa perfeita, mas nunca fui feliz.

Como ser feliz ao lado de alguém que não se ama? O batismo é uma espécie de casamento com Cristo. Muitos cristãos talvez pudessem dizer: “Senhor, estou na igreja, batizado há cinco anos, ou dez, ou quinze anos. Nesse tempo todo, de alguma maneira, cumpri o que a igreja pede. Mas nunca fui feliz.” Por que? Porque não é possível ser feliz ao lado de alguém que não se ama. Conviver ao lado de alguém que se ama já é uma tarefa desafiante, imagine quando não há amor. Nunca poderemos ser felizes estando na igreja porque nascemos nela, ou por causa da pressão social, religiosa ou familiar. Todos os motivos só têm algum sentido quando o grande motivo é o amor por Cristo. Se não for assim, a vida cristã se tornará um “inferno”, um fardo horrível para se carregar. Fazer as coisas só porque estamos batizados, só porque temos que cumprir as normas de uma igreja que assumimos, só para agradar aos homens é a pior coisa que pode acontecer. Sempre estaremos pensando em sair, abandonar tudo, ou então, quando ninguém vê, estaremos fazendo as coisas erradas.

Todas as normas da igreja, todas as coisas que tenhamos que abandonar, tudo que tenhamos que aprender terá algum significado unicamente quando o amor de Cristo constranger nosso ser. A nossa primeira oração não devia ser: “Senhor, ajuda-me a guardar Teus mandamentos”, mas, “Senhor, ajuda-me a amar-Te com todo meu ser”.

O jovem rico partiu triste e não voltou mais. Estava pronto a ser um bom membro de igreja, mas não a entregar o coração ao Mestre.

Alguma vez você já se perguntou porque está na igreja? Você acha que Cristo veio a este mundo para que as igrejas cristãs estivessem cheias de pessoas tentando portar-se bem ou Ele veio para que as pessoas fossem realizadas e felizes?

Neste momento, embora você não possa vê-Lo, Jesus está aí perto de você com os braços abertos dizendo: “Venha a mim, Filho.”

Está você triste? Venha a Jesus. Ele confortará sua alma cansada. Sente-se só? Venha a Jesus. Ele preencherá seu coração de tal maneira que não sentirá mais o frio da solidão. O peso da culpa de algum erro passado o atormenta? Venha a Jesus. Ele morreu para pagar o preço de seus erros e está disposto a dar-lhe hoje a oportunidade de começar uma nova experiência. Não importa quem é você ou como você viva. Não importa seu presente, nem seu passado. Não importa suas virtudes ou defeitos; suas vitórias ou derrotas. Venha a Jesus e lembre-se: Você é a coisa mais linda que Ele tem neste mundo. Ele o ama e deseja fazer parte de sua vida. Está você disposto a abrir-lhe o coração?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Eu sou livre?

Liberdade, essa é uma das principais buscas de todo ser humano. Ninguém gosta de se sentir preso, oprimido, escravizado. A história esta recheada de lutas por liberdade e ela nos mostra guerras, conflitos e grandes batalhas pela conquista da tão desejada liberdade, pela libertação da opressão de um povo dominador. Hoje, a grande maioria dos países são livres e em sua constituição garantem liberdade ao seu povo, o Brasil é um exemplo disso.

Apesar de hoje não termos mais escravidão e nem sermos mais uma colônia de Portugal, o desejo pelo sentimento de liberdade permanece no coração de todos os homens e mulheres, jovens e adultos. Sempre vemos as pessoas lutando por independência financeira, independência dos pais e até mesmo independência de qualquer coisa que queira ditar regras.

A grande maioria das pessoas fanáticas por motos dizem gostar disso pois o vento no rosto enquanto pilotam traz uma sensação de liberdade. Isso não deixa de ser uma verdade, e realmente é muito bom poder se sentir livre! Essa busca por liberdade normalmente começa pela adolescência e juventude, quando as pessoas costumam se sentir reprimidas pelos pais ou pelo sistema. Sendo assim, muitos acreditam dar o seu grito de liberdade ao tomarem o primeiro porre, ao fumarem o primeiro baseado ou com a perda da virgindade.

Após o ”grito de liberdade”, muitos pensam terem de fato encontrado a liberdade podendo chegar em casa de uma balada com o dia amanhecendo, outros pensam que a liberdade esta em um cigarro no meio dos dedos, em um baseado no fim de tarde, na cervejinha com os amigos, no sexo sem compromisso… mas, será que isso realmente é liberdade?

Será que fumar um cigarro só para não se sentir sozinho é liberdade? Será que beber uma cerveja para fazer um ‘social’ com os amigos é liberdade? Será que encher a cara ou fumar um baseado para fugir da realidade é liberdade? Será que fazer sexo sem compromisso só para satisfazer seu ego é liberdade? Será que isso tudo é liberdade ou necessidade de se sentir aceito? Será que com isso somos mesmo livres ou somos escravos?

A bíblia nos fala que Jesus veio para nos libertar. Mas, libertar do que? Ele veio para nos libertar do pecado, da condenação, da vergonha, do medo, da falsa liberdade do mundo… enfim, veio nos libertar da escrevidão de satanás.


Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36

Quando entregamos nossa vida a Cristo e deixamos Ele nos libertar, ai sim nós encontramos a verdadeira liberdade. Em Cristo conhecemos nossa verdadeira identidade e não há mais nenhuma condenação sobre nós! A partir do momento em que passamos a viver a liberdade de Cristo, não precisamos mais viver para agradar aos outros! Em Jesus temos liberdade para nos expressarmos, para vivermos, para sermos quem realmente somos!

Conforme vamos conhecendo a verdade da Palavra de Deus vamos sendo libertos da escravidão do mundo (João 8:32). A medida que vamos ficando mais íntimos de Deus, somente a Sua vontade passa a importar para nós. Não precisamos mais da aceitação do mundo, pois Deus passa a ser o nosso sustento. Temos liberdade em dizer não para as drogas, bebida, sexo ilícito sem nos importarmos com a opinião dos outros, pois sabemos quem somos em Cristo! Quando nosso alvo é Cristo, não precisamos mais viver para agradar aos outros, viver de aparências… precisamos viver apenas para agradar a Jesus!

Pense que incrível, liberdade de verdade!! Chega de sermos escravizados pelo pecado, chega de sermos escravizados pelo o que o mundo impõe. Não precisamos mais viver amarrados pelo inimigo, vamos viver a liberdade que Jesus conquistou para nós lá na cruz! O sacrifício dEle não foi em vão! Se existe algo no qual devemos estar preso, é na liberdade que temos em Cristo!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ANTES QUE VENHAM OS MAUS DIAS

Lendo, examinando e estudando, recentemente, alguns livros que abordam o assunto sobre a doutrina das últimas coisas (o termo Escatologia tem origem em duas palavras gregas (éschatos = ‘último’ e logos = ‘estudo’), deparamo-nos com algumas informações e dados que nos levaram a conclusões extremamente preocupantes e sobremodo alarmantes no que diz respeito ao estado em que se encontra o degenerado mundo em que habitamos.

Quando lemos na Bíblia a respeito da situação caótica da sociedade nos tempos pré-diluvianos de Noé ou mesmo os dias vividos por Ló e sua família nas cidades de Sodoma e Gomorra, leva-nos a estabelecer comparações com os nossos dias que fazem parecer aqueles pecaminosos fatos de dias remotos como se fossem “brincadeiras de crianças ingênuas” tal a ousadia, o atrevimento, o cinismo com que parte da humanidade pratica, defende, aprova e compactua com procedimentos e atitudes frontalmente contrárias às regras de fé e de prática tais como estabelecidas na Palavra de Deus.

Notamos que o rumo vertiginoso dos acontecimentos não somente quanto ao avanço veloz da ciência e da tecnologia – confirmando uma vez mais as profecias bíblicas – quanto – e destacamos – ao desmesurado crescimento maléfico e prejudicial do comportamento da raça humana dominada pela impiedade, que vem produzindo resultados catastróficos e não raras vezes irreversíveis no meio ambiente como na própria educação e postura dos habitantes do globo terrestre.

O mundo marcha célere em direção aos dias maus profetizados nas Sagradas Escrituras. Disso temos ciência e concordamos que grande parte do que os homens santos inspirados pelo Espírito Santo do Senhor escreveram nas Escrituras Sagradas, estamos vivenciando nos dias hodiernos.

Os homens desdenham da Palavra de Deus, dela se esquecem, manipulados e dominados por suas próprias paixões. Com isto afastam-se mais e mais dos santos caminhos que conduzem à salvação e passam a ter sentimentos em nada semelhantes aos que Deus nos orientou.

A Igreja do Senhor, que vem sendo preparada, adornada para o encontro com o Cordeiro de Deus, vem sendo fustigada e açoitada de forma vil pelas hostes malignas. Não somente por tentações, por atrações fatais, mas por ventos de doutrinas espúrias, por ensinamentos heréticos que enganam e logram quem a eles der crédito. Tal como discípulos que então já não mais andavam na companhia de Jesus, constata-se que significativas deserções vêm ocorrendo no seio do Corpo de Cristo, tendo como razões os motivos acima mencionados.

Entretanto, a Palavra de Deus permanece firme e inabalável. Porto seguro para os desgarrados, âncora para os que se encontram à deriva, luz para os que se acham em trevas, caminho para os perdidos.

Dessa forma, mais do que nunca é imperioso que se procure espalhar, disseminar, distribuir essa Palavra em grande escala para que alcance mais e mais os que dela possuem deficiência em seu conhecimento.

Seja pelo simples folheto, ou um exemplar de um dos evangelhos, ou um volume do Novo Testamento e até mesmo a própria Bíblia, urge que se providencie a farta distribuição da mensagem de salvação a todos os povos.

Neste ano, planos, projetos, estratégias estão sendo urdidos visando alcançar almas que jazem perdidas sem um pastor.

Enquanto é lida esta mensagem preciosas vidas estão sendo condenadas à perdição eterna sem ao menos terem a oportunidade de lerem ou ouvir falar do Evangelho do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Ajamos com determinação, com vigor, com redobrados e renovados esforços em busca de oferecer o salvo conduto para a vida eterna ao que se encontra perdido.

Antes que venham os maus dias para eles quando não mais existam oportunidades de salvação.

Por: Pastor Clênio Caldas

7 Grandes jovens da bíblia - Ester

Quem era Ester? Ester era uma bela órfã judia, que viveu na Pérsia durante a época histórica em que o seu povo estava emigrando em ondas sucessivas, de volta a Canaã, saindo do exílio babilônico. Ela, como José no Egito, e como Daniel na Babilônia, foi usada por Deus para livrar o seu povo da aniquilação. Ela preparou o terreno para Esdras voltar a Jerusalém cerca de dezesseis anos depois, e para Neemias reconstruir os muros de Jerusalém, cerca de trinta anos depois. Aquela moça foi usada para mudar a maré da história. A sua beleza, o seu espírito de sacrifício e o seu tato tornaram-na uma arma eficiente na mão de Deus, para evitar o desastre da sua raça.

A oportunidade de Ester surgiu quando ela ganhou um concurso de beleza realizado com representantes de cento e vinte e sete países e províncias do Império Persa, para eleger uma rainha. Ela casou-se com Assuero (mais conhecido como Xerxes), e viveu com ele até a sua morte, treze anos depois. Ela estava casada com o rei havia cinco anos, quando Hamã conspirou o massacre dos judeus. Depois da libertação deles, Assuero, o poderoso monarca do Império Persa, teve um conselheiro judeu (Mordecai), bem como uma esposa judia.

Como era a vida na época de Ester? Ester e o seu povo eram uma raça minoritária em uma terra estranha. Era um povo desapossado, com limitada liberdade pessoal. O soberano oriental era cruel e opressor. A existência era uma luta diária.

Que problemas semelhantes aos nossos Ester enfrentou? Ester enfrentou e participou da perseguição do seu povo. Sem dúvida ela foi tentada a ficar em silêncio e escapar à vergonha ou ao prejuízo pessoal. Hoje em dia, os jovens cristãos não gostam de ser escarnecidos ou encarados como “diferentes”. Todos nós enfrentamos uma crise, mais cedo ou mais tarde. Ester era uma jovem que surgiu em uma emergência.

Como foi que Ester resolveu os seus problemas? Ela estava disposta a abandonar a sua posição – e até a sua vida – a fim de salvar o seu povo (Ester 4:13; 5:1-8) e teve a coragem de falar quando chegou a hora, mas com tato e sabedoria.

As oportunidades de Ester foram maiores ou menores do que as nossas? Como sempre, as “chances” vêm para aqueles que estão dispostos a tirar o melhor partido delas. Hoje, a história de Ester poderia ser re-escrita, mas com graça cristã em vez do desejo de vingança que vemos nos últimos capítulos. Em Cristo, podemos nos elevar a um amor que perdoa os nossos inimigos.

Leitura designada: O livro de Ester (10 capítulos).

Esboço da Vida de Ester
1. Ester tornou-se Rainha da Pérsia – Ester – cap. 1 e 2.
2. A conspiração da Hamá, e sua queda através da estratégia de Ester – Ester capítulos 3 a 7.
3. Os judeus foram libertados através da intercessão de Ester – Ester 8:1 a 9:16.
4. A Festa de Purim foi instituída mediante decretos de Ester – Ester 9:17 até o fim do livro.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Como ser um jovem com propósito em meio a tantas pressões?

Ei, jovem, você sabe o que é propósito? Você tem um propósito em sua vida? “Propósito” é quando temos um objetivo, um alvo a ser atingido. E qual é o seu alvo? Espero que sua resposta seja única: Jesus.

Mas como ser um jovem com propósito em meio a tantas pressões? Esta é uma pergunta que, constantemente, vem à mente dos jovens. Não há como negar que as pressões do mundo sobre a vida do jovem cristão aumentam a cada dia. Por onde passa, há uma “porta larga” esperando por ele. Manter um jovem dentro da igreja hoje não é tarefa fácil. Os pastores e líderes que o digam! A concorrência com o mundo lá fora é grande e, na maoria das vezes, desleal, pois tudo é colocado de forma a atraí-los para o mundo das drogas, da prostiuição e do crime.

Perseverar até o fim deve ser o propósito de cada um. O jovem precisa ser estável espiritualmente falando, precisa fazer parte de uma geração radical que não se corrompe com o mundo. Pois assim está escrito: “[...] para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo [...]” (Fp 2.15).

Sendo assim, quero colocar alguns passos importantes para que você, jovem, caminhe em direção a uma vida com propósito diante de Deus.

1- Mente sábia – “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” (Pv 1.7).

Neste versículo, o sábio Salomão enfatiza que o temor, ou seja, o respeito a Deus é o princípio, a base, a fonte da sebedoria. Quando um jovem respeita a Deus, obedecendo aos seus preceitos, ele usa de sabedoria e contempla as bênçãos de Deus sobre a sua vida. Paulo, aos conríntios, fala que “nós temos a mente de Cristo” (1Co 2.16). Ter a mente de Cristo, é deixar que o Espírito Santo revele os pensamentos de Deus para a nossa vida.

Você sabe quais são os pensamentos de Deus para você? Como um jovem cristão, você precisa ter uma mente sábia, precisa avaliar e examinar todas as coisas. Não haja precipitadamente, não haja sem pensar, sem consultar o Espírito Santo, use de sabedoria. Guarde isto: sabedoria é você saber usar a sua inteligência. E eu espero que você a use para o bem.

2- Ouvidos que discernem e que atendem à disciplina: “Os ouvidos que atendem à repreensão da vida farão a sua morada no meio dos sábios. O que rejeita a instrução menospreza a própria alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento.” (Pv 15.31-32).

Você precisa avaliar tudo o que escuta, pois nem tudo o que chega aos seus ouvidos, é bom e edifica. Peça a Deus discernimento. Cuidado com as fofocas, com as piadinhas de mau gosto que ouve a respeito das pessoas. Ouça, analise e se cuide para não cair nas armadilhas do inimigo. Outra coisa, seja um jovem “ensinável”, aprenda a lidar quando você ouve um “não”, aprenda a ouvir críticas e a receber a repreensão tanto por parte do pais quanto dos líderes. Ninguém gosta de receber um puxão de orelhas, mas de vez em quando ele é necessário.

3- Olhar compassivo: “Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.” (Jo 11.33).

Esta passagem de João, falando sobre a morte de Lázaro, é uma das mais belas da Bíblia. Aqui, Jesus mostra a sua sensibilidade para com o próximo. Ele se comoveu ao ver aquela situação. A Bíblia diz que Jesus “viu”, ou seja, ele olhou para aquelas pessoas e usou de compaixão. Assim como o Mestre nos ensinou, você também, jovem, deve ter um olhar compassivo a respeito das coisas. Jesus poderia ter visto aquela cena e não ter dado à mínima. Mas ao contrário, ele se comoveu. Muitas vezes, você passa pelas pessoas e simplesmente as vê com os seus problemas, porém não faz nada para ajudá-las. Jesus jamais faria isso! Passe a enxergar melhor o seu próximo e as necessidades dele. Cuidado com os pré-conceitos a respeito dos outros. Conheça primeiro para depois você tirar as suas conclusões. Lembre-se: você deve olhar como Jesus olharia.

4- Lábios que encorajam: “As palavras suaves são favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos.” (Pv 16.24).

As palavras, quando bem empregadas, encorajam, trazem cura, alívio e perseverança. Da sua boca deve sair bênção. Existem pessoas que quando abrem a boca, só falam besteiras, fofocam e murmuram. Fique atendo ao que você tem falado por aí. Por meio dos seus lábios, você pode abençoar ou destruir a vida de alguém.

5- Mãos que abençoam: “Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.” (Pv 31.20).

Por meio das nossas mãos, podemos abençoar a vida das pessoas. Muitos jovens se preocupam com tudo, menos em ajudar ao seu próximo. O escritor George Eliot (1819-1880), disse certa vez: “Para que vivemos, senão para tornar menos difícil a vida dos outros?”. Torne menos difícil a vida de alguém. Estenda as suas mãos para ajudar àqueles que precisam. Não falo somente de ajuda material. Mas um aperto de mão, um afago, um abraço carinhoso. As suas mãos foram feitas para abençoar.

6- Pés firmados na Rocha O salmista Davi declara: “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.” (Sl 40.2).

Será que você pode declarar o mesmo que o salmista Davi declarou? Os seus pés estão firmados na Rocha que é Jesus? Por onde você tem andado? Por quais caminhos tem passado? Ou será que você está a um passo de cair, assim como falou o salmista Asafe, no Salmo 73.2: “Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.” Aqui, o salmista ressalta que por pouco os seus pés não se desviaram do Caminho. Isso acontece com muitos jovens que se deixam levar pela pegadas erradas. Você precisa ter passos firmes. Tomar cuidado para não pisar em terreno inimigo. Se os seus passos não estão firmados em Deus, firme-os agora mesmo, em nome de Jesus.

7- Coração fiel Deus não se agrada de um coração infiel. De um coração que desiste facilmente e que não persevera até o fim. Muitos jovens, à primeira tribulação, pulam fora do barco. Deixam Deus de lado e vão curtir uma vida fora da presença dele. Guarde bem isto: o apóstolo Paulo diz que a tribulação produz paciência, experiência e esperança (Rm 5.3-4). Durante toda a sua vida, você vai passar por diversas situações difíceis. E essas dificuldades vêm justamente para lhe ensinar, para desenvolver em você virtudes e habilidades que, de outra forma, você não conseguria desenvolvê-las. O Senhor disse: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap 2.10). Se você deseja ser coroado por Deus, então seja fiel. Chega de ser um jovem descompromissado com as coisas de Deus.

Jovem, esses são alguns passos que vão auxiliar você a viver uma vida com propósito em meio a esta geração aflita que vemos por aí. Não dê ouvidos àquilo que os outros falam de você. Tenha em mente que você faz parte de um povo separado e escolhido para fazer a diferença. Sua caminhada não será fácil, mas se usar de sabedoria, se não der ouvidos a conversas alheias, se olhar como Jesus olharia, se usar a sua boca para proferir palavras que encorajam, se estender as suas mãos ao necessitado, se tiver os seus pés firmanados na Rocha e um coração fiel a Deus, você trilhará o caminho do sucesso e colocará o seu nome na galeria daqueles que mudarm a história do cristianismo. Pense e guarde isso.

Quem é você?

Precisamos ser sábios, usar nossa inteligência e questionar mais as coisas.
Devemos nos posicionar corretamente diante dos ensinamentos, das novidades, dos modismos que surgem. Temos de analisar, pedir a direção de Deus.
O apóstolo Paulo, em Gálatas 5.1-12, faz uma advertência à igreja. Ele diz:
“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.
Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.
Porque nós, pelo Espírito Santo, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama .Um pouco de fermento leveda toda a massa.
Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz.
Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia.”(Gálatas 5.1-12)
Paulo, como instrumento nas mãos de Deus, está alertando os gálatas sobre uma interrupção que ocorreu no processo deles. Ele lhes diz que iam muito bem, mas que se deixaram levar por “ventos contrários”.
É impossível nos mantermos na caminhada com Cristo se nos mostramos oscilantes, sem firmeza nos posicionamentos. É impossível nos mantermos firmes se não tivermos plena consciência de quem somos.
Você sabe quem você é? Sabe qual é a sua identidade? Há vários exemplos de homens e mulheres sem identidade – no passado e hoje também.
Aquele que não sabe quem é segue qualquer tipo de “novidade”.
O primeiro a sofrer de crise de identidade, foi Lúcifer. Ele não entendeu que o Senhor lhe havia feito “querubim da guarda, ungido”, o “sinete da perfeição”. Como não sabia quem era, desejou ser igual a Deus.
E isso ocorre com todos aqueles que não sabem quem são. Acabam se fixando em outras pessoas, em modelos que eles criam para si.
Foi o que aconteceu com um dos maiores artistas pop da atualidade. Ele chegou ao ponto de mudar de raça. Ele queria ser branco, e não negro.
Quem não tem identidade própria pode se tornar qualquer coisa.
O diabo se aproveita disso. Ele tentou fazer com que Jesus se desviasse de sua missão. Para isso, lançou dúvida sobre a identidade do Senhor: “Se és filho de Deus...” (Mt 4.3).
Mas com Jesus Satanás não conseguiu nada. Sabe por que? Porque Jesus sabe quem ele é. E o que temos de fazer é isso também. Temos de ser como Jesus. Temos de saber quem somos. Quem é você?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Obtendo a mente de Cristo!

Você não escolhe quais pensamentos vem a sua mente, mas decide quais ficam!

"Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado." João 15.13

Nossa mente é a principal porta de comunicação entre nós e Deus e também entre nós e o diabo. Entenda o seguinte, mesmo que você tenha guardado magoa de alguém em seu coração, primeiro esse "sentimento" passou por sua mente, você começou a relembrar o mal que lhe foi feito, imaginar vingança e com isso foi dando vida a esse sentimento maligno e por fim, caiu no coração.

Jesus diz que a boca fala do que está cheio o coração (Mt 12.34), mas Ele também diz que os olhos são a lâmpada do corpo (Mt 6.22), então vamos meditar nisso...

Ora, os olhos absorvem aquilo que vemos, seja um mal exemplo, um pecado que nos é atraente, um sorriso, ou qualquer outra coisa... mas o fato é que antes de guardarmos tudo isso em nosso coração, antes tudo isso que é absorvido pelos olhos, passa por outra etapa, um filtro, nossa mente! Nossa mente é o intermediário entre aquilo que vemos (absorvemos) e aquilo que guardamos, é ele quem decide o que vai ou não fazer parte de nós.

Deus fala ao nosso intelecto, pois é ali onde podemos decidir o que é correto ou não, o que é certo ou errado. Ninguém pode aceitar Jesus pelo que sente e tampouco pelo que viu, mas pela conscientização de quem Jesus é e do que Ele é capaz, de qual é Sua proposta. Nossa mente é o filtro de tudo aquilo que chega até nós!

Mas ai que está o "problema", pois da mesma forma que Deus se comunica conosco pela mente, por nossos pensamentos, o diabo também se utiliza disso! E tanto Deus como o diabo sabe que aquilo que for permitido passar pela sua mente, indo assim a próxima etapa que é o coração, então isso por sua vez terá grandes chances de ser executado, posto em prática. Se o que estiver dentro de você for bom, terá bons resultados, se for mal, terá resultados negativos.

A todo instante nossa mente é "bombardeada" por pensamentos, tanto de Deus, como do diabo, como os nossos próprios. Não importa se você vê todos a sua volta pecando, você decide se quer que o pecado faça parte da sua vida ou não, a partir de sua mente, daquilo que você deixa "criar asas" em seus pensamentos.

Muitos se suicidam, abandonam Jesus, largam a fé, viram até ateus, se divorciam, assassinam, justamente porque permitiram os maus pensamentos de desenvolverem em suas cabeças, e então, caiu no coração e logo gerou seus frutos malignos.

A única coisa que tem poder para destruir os pensamentos do diabo e lhe dar discernimento para saber o que lhe é benéfico ou maléfico, capacidade para resisti-los e assim "cortar suas asas", consequentemente gerando o fim dos maus pensamentos é a Palavra de Deus. Você pode orar, jejuar e isso é necessário, faz parte da estrutura espiritual, isso nos deixa fortes, mas não impede de o diabo soprar seu "lixo" em nossas mentes, a única maneira de vencer isso é absorvendo a Palavra de Deus, permitindo ela fazer parte de nossos pensamentos todos os dias, cada vez com mais frequência e assim, ela fará parte de nós, com isso, onde o diabo tinha espaço, passa a não ter mais, e esse espaço é preenchido então pela Palavra, Jesus!

Quando você ouve, lê, dedica seu tempo a Palavra de Deus, então Deus fala contigo, isso lhe produz fé e a fé por sua vez, conecta você a Deus e sendo assim é impossível o diabo ganhar espaço em sua mente. Você passa a ter a mente de Cristo, já era pro diabo!!!

Não gaste seu tempo com bobagens, com entretenimentos, com coisas fúteis que não lhe aproximam em nada de Deus. Não digo para virar um "robô", não é isso, mas entenda a necessidade de você estar conectado com Deus através da fé que somente é adquirida com a leitura e conhecimento da Palavra de Deus.

Você está em uma guerra onde o troféu é sua alma. Ou Deus ou o diabo vai ganhá-la por toda eternidade, não dá pra brincar quanto a isso, nenhum nem outro brincam em serviço, então porque você vai brincar?

"... transformai-vos pela renovação da vossa mente." Rm 12.2

Que o Espírito Santo clareie seus pensamentos com Sua luz e que a partir de hoje você passe a ter a mente de Cristo, em nome de Jesus

7 Grandes jovens da bíblia - Davi

Quem era Davi? Aproximadamente três mil anos atrás, um moço tornou-se rei de seu povo, com a idade de trinta e três anos. Ele já havia enfrentado grandes perigos e adversidades, tendo lutado com leões e ursos quando era pastor de ovelhas, e tendo derrotado um gigante filisteu que tinha 2,70 metros de altura, depois do que vivera vários anos como fugitivo e marginal por causa da inveja do seu rei. Esse moço, Davi, ainda bem jovem já era compositor, músico, guerreiro e estrategista militar. Mais tarde, ele iria governar as doze tribos de Israel durante quarenta anos, e expandir o seu reino do Rio Eufrates até às fronteiras do Egito. Reconhecido como o maior rei da história de Israel, ele também é chamado “o doce cantor de Israel”, e nas Escrituras, é chamado profeta de Deus. Acima de todas estas cousas, ele era um homem profundamente espiritual, chamado por Deus, e homem segundo o Seu coração. Ele era intensamente humano, e exibia a ampla gama de expressões morais de que o coração humano é capaz. Ele alcançou as alturas e chegou às profundidades. Davi significa “amado”; era homem belo, embora de pequena estatura; forte, corajoso e prudente no falar.
 
Como era a vida na época de Davi? Tanto nacional como religiosamente, os tempos eram caóticos. Davi teve pleno contato com a época violenta em que vivia. Lutou com animais selvagens no deserto, enquanto, na qualidade de rapazote, cuidava das ovelhas; lutou nos exércitos de Israel como jovem, e esquivou-se da perseguição do rei invejoso, que deseja matá-lo. Como fugitivo nas montanhas, ele aprendeu a manejar os homens, e tornou-se um líder. A vida era cheia de perigos, e os homens expressavam as suas emoções de maneira primitiva e às vezes violenta. Não obstante, houve maravilhosa revelação e comunhão com Deus na vida de Davi e de Samuel, seu contemporâneo. 
 
Que problemas semelhantes aos nossos Davi enfrentou? Davi foi ungido para ser o Rei de Israel, quando não passava de um garoto, mas muitos anos se passaram antes que ele se tornasse rei. É difícil os jovens enfrentarem adiamentos e revezes. Porém, muitas vezes, decepções e lutas também são o nosso quinhão. Davi enfrentou estas cousas, e nós também as enfrentamos. Ele constantemente enfrentou um inimigo que era maior que o Golias, que matou quando moço. Esse inimigo era a sua própria natureza carnal. Muitas vezes é difícil fugir “das paixões da mocidade”. 
 
Como foi que Davi resolveu os seus problemas? Muitas vezes Davi buscava o Senhor em oração e louvor, quer estivesse enfrentando inimigos, concupiscência ou culpa, quer tivesse problemas para os quais não podia encontrar solução. Em momentos de desânimo, está escrito que “Davi fortaleceu-se no Senhor”. Quando lemos os Salmos, muitos dos quais foram escritos por Davi, estamos lendo as orações e louvores de homens que não eram capazes de encontrar escape, nem solução, nem forças, exceto no Senhor.
 
A vida e as oportunidades de Davi foram maiores ou menores do que as nossas? Quando uma nação está erguendo-se, ou caindo, apresentam-se as grandes oportunidades de fama, riqueza e grandeza. É a hora de crise quem exige um Tiradentes, ou D. Pedro I. Tempos de crise, que tais testemunharam o aparecimento dos profetas do Antigo Testamento. Em uma hora de necessidade assim, surgiu Davi. Não é verdade que hoje nós também estamos vivendo em uma época de crise e de transformação para toda a civilização? Quem pode dizer que esta época não é ainda mais desafiadora do que o tempo em que Davi viveu?
 
Leitura designada: I Samuel, capítulo 16 até o fim do livro. II Samuel, todo o livro. I Reis 1:1; 2:12. Note que I Crônicas capítulos 10 a 22, e 28 e 29 também tratam da vida de Davi, com algumas poucas variações. 
 
Esboço da Vida de Davi
1. O jovem Davi foi ungido Rei – I Samuel, capítulo 16.
2. O jovem Davi matou Golias – I Samuel, capítulo 17.
3. A inveja de Saul e o amor de Jônatas – I Samuel, capítulos 18 a 20.
4. Davi foi fugitivo até a morte de Saul – I Samuel 21-31.
5. Davi foi feito Rei – II Samuel, capítulos 1 a 7.
6. Davi edificou e expandiu o reino – II Samuel 8-10.
7. Davi e Bate–Seba – II Samuel, capítulos 11 e 12.
8. Os problemas de Davi – II Samuel, capítulos 13 a 21.
9. Os últimos cânticos de Davi – II Samuel, capítulos 22 e 23.
10. Instruções finais e morte de Davi – I Reis 1:1; 2:10-12.

sábado, 26 de janeiro de 2013

O chamado para uma revolução


Cremos que somos uma geração de libertadores, porque o nosso chamado se assemelha ao de Moisés. Ele também foi resposta de Deus ao clamor de uma nação de escravizados. Contudo, muito antes de tratar com os filhos de Israel, Deus teve que tratar com Moisés; e antes de ser usado Moisés teve que ser primeiro liberto daquela geração, de si mesmo, da opinião dos homens e da mentalidade natural.
 
 Moisés viveu e foi formado na mentalidade egípcia, assim como nós na grega, mas houve um momento em sua vida, em que ele ouviu a voz de Deus chamando-o a libertar Israel, quando teve que romper de maneira absoluta com o Egito e suas estruturas, a fim de servir a Deus somente.
 
Ele abriu mão do “sucesso” desta vida. E foi justamente esta decisão – profunda e ousada – que afetou por completo toda a sua vida e a da nação de Israel. Foi sua atitude radical - de um homem radical com Deus - que mudou todo o curso da história do povo de Deus em sua época.
 
Moisés passou, mas o propósito de Deus persiste. Hoje o Egito é o mundo e tudo o que ele nos oferece é um “palácio”. Entretanto, para nós que cremos no Senhor, tudo é vaidade. Somente uma coisa importa aos radicais com Deus: o galardão vindouro. É necessário que tenhamos a convicção do Chamado e a disposição de abandonar os impedimentos, para atender a Deus.
 
Primeiro impedimento: A mentalidade (e os valores) deste Século
 
“O que pensamos quando estamos com liberdade para pensar sobre o queremos ser” é o que somos ou logo seremos. O pensamento instiga o sentimento, que dispara a ação. Se queremos agir corretamente, temos que pensar corretamente.
 
A imagem que temos de Deus determina o Deus que adoramos. O relacionamento com Deus exige de nós um espírito novo e uma mente nova. É aqui que a batalha se trava: a mente de Cristo versus a mente do mundo (Rm 12:1). Quem nasce de novo, tem um espírito novo e uma mente velha que precisa ser renovada. Esta é a guerra.
 
Se você tem tratado por comum o que Deus chama de santo, é tempo de arrependimento! Que “imagem” você tem do Deus a quem serve? O povo de Israel adorou um bezerro de ouro, porque era a imagem egípcia que tinham de Deus. Hoje também a nossa geração tem reduzido o Deus incorruptível, não a um bezerro, mas à imagem do homem corruptível.
 
Assim como Israel estava rodeado por uma sociedade que adorava animais e insetos, a igreja hoje está rodeada por uma cultura que adora o homem. Hoje somos “amiguinhos de Deus” e achamos que o que Deus quer é que “sejamos felizes”.
 
Há uma geração de filhos de Deus dentro da Igreja que, como o povo de Israel, embora libertos, têm carregado seus “bezerros de ouro” por causa de uma mentalidade mundana e presa ao passado. Uma geração que tem um espírito novo, mas uma mente velha e cheia de valores fúteis, desenvolvendo um relacionamento “sensual” com Deus - uma intimidade sem temor -, totalmente dependentes das emoções e sensações em seu relacionamento com o Deus que é o Senhor do Universo.
 
O rio cristalino que flui do coração de Deus em nossos cultos está sendo contaminado pelas águas impuras que escorrem dos altares de abominação de Eros. Cristo tem sido cortejado com uma familiaridade que revela total ignorância de quem Ele é por parte dos que O “adoram”.
 
Sei que estas são palavras duras, mas, como pastor, tenho que tomar a minha arma de guerra e defender as minhas ovelhas, ao invés de me ater em simples meditações de temas inspiradores, enquanto elas correm perigo de vida.
 
Segundo impedimento: O Cristianismo instantâneo
 
O “valor do instantâneo” tem produzido o “Cristianismo instantâneo”, que hoje serve aos mesmos propósitos da Religião: ignora o passado, garante o futuro e libera o crente para seguir as inclinações da sua carne com “boa consciência” e o mínimo de restrição.
 
Esse Cristianismo confunde milagres com mágica e desconsidera que o ato de fé em Cristo estabelece um relacionamento pessoal entre dois seres morais inteligentes - Deus e o homem reconciliados -, que não se estabelece senão em uma vida de andar juntos, dia após dia, numa caminhada bem longa.
 
Os adeptos desse conceito ignoram os efeitos santificadores dos sofrimentos, do carregar da cruz e da obediência prática; olvidam a necessidade de treinamento espiritual, de formar hábitos espirituais corretos e de lutar contra o mundo, o diabo e a carne. Livram-se da necessidade de vigiar, lutar e orar, e se consideram liberados para gozar deste mundo enquanto aguardam o outro.
 
Terceiro impedimento: O “deus Entretenimento”
 
A maneira como pensamos o mundo estabelece o nosso relacionamento com ele e afeta diretamente o nosso relacionamento com Deus. O mundo nunca mudou, mas como tem sido diferente a visão do crente hodierno com relação a ele, do que era a dos nossos pais na fé!
 
Os homens de Deus do passado concebiam o mundo como um campo de batalha. Acreditavam que o pecado, o diabo e o Inferno compunham uma força única; enquanto Deus, a justiça e o Céu eram a força contrária à deles. Que os dois poderes lutavam incessantemente na natureza humana, sendo a sua inimizade profunda, grave e irreconciliável.
 
Para eles, o crente tinha que escolher de que lado ficar. Não havia neutralidade. Era caso de vida ou morte - Céu ou Inferno; uma guerra mortal que duraria a vida inteira, mas que traria gozo e paz eterna ao vencedor, no fim da jornada cristã.
 
Hoje o fato é o mesmo dentro do Cristianismo, mas a sua interpretação mudou totalmente. Os homens não pensam mais no mundo como um campo de batalha, mas sim como um parque de diversões. “É certo que não morrerás...”, disse o diabo a Eva no Jardim. E hoje ele continua com a mesma estratégia: “Viva tranqüilo... Afinal, por que ser tão radical? Você não vai morrer agora mesmo...”.
 
Essa é a mentira milenar que tem prevalecido para nos impedir de nos preocuparmos com a urgência do cumprimento da vontade de Deus: que não estamos aqui para lutar ou sofrer, mas para nos divertir. Infelizmente, para muitos cristãos, esta não é uma terra estranha, mas um lar. Isso tem afetado a vida cristã conforme o padrão de Deus.
 
A mente por traz de tal conceito faz todo mundo “fazer de conta” que é crente, buscando uma vida feliz e sem problemas, pregando um Evangelho promocional, de um “Jesus-Papai-Noel” que nos enche de presentes para que nos sintamos motivados a segui-lO. O resultado disso é um povo “raso” e egoísta, que não conhece a Deus, que não é Igreja de verdade, e que deixa o diabo em paz para fazer o seu trabalho nesses dias do fim.
 
O desordenado apego atual a toda forma de entretenimento é prova de que a vida interior do homem está em sério declínio. O homem comum tornou-se um parasita no mundo, extraindo “vida” do seu ambiente, incapaz de viver um só dia sem o estímulo que a sociedade lhe fornece.
 
Os homens estudam e se esforçam para ter um excelente emprego, para ganhar muito dinheiro, com o único fim de poderem se divertir bastante. Ter prazer é algo saudável, desde que o entretenimento seja usado com discrição, como forma de relaxamento e descanso. Mas a grande questão é que o entretenimento hoje está sendo cultuado como um “deus”, contra quem no passado a Igreja lutou acirradamente, evitando ter sua atenção desviada da sua responsabilidade moral para com Deus e o Seu propósito. Mas o que vemos hoje? – A Igreja uniu-se a ele!
 
Em muitos lugares, o “entretenimento gospel” há muito tomou o lugar central nas igrejas, que se transformaram em verdadeiros teatros e palcos de espetáculos, para isso removendo do centro Aquele que é a essência da vida cristã – Jesus Cristo - e substituindo a adoração a Deus pela adoração ao homem e ao seu prazer.
 
É também por isso que somos pelas células. Nelas não há pregador famoso, nem grupo de louvor famoso, nem equipes de dança, nem qualquer outro atrativo “especial” que possa chamar a atenção do crente ou do visitante. Ali só há Cristo e só se firma quem quer Cristo e não atrações.
 
Você precisa avaliar sua vida à luz da Palavra de Deus e rejeitar todo tipo de envolvimento com o que quer que seja que disperse a sua atenção de seguir a Cristo Jesus, como Seu discípulo, custe o que custar.
 
Este mundo, definitivamente, não é um parque de diversões! Posicione-se, meu irmão! Hoje Deus está em busca de quem não corre atrás dos “grandes homens”, mas sim do grande Deus, que está edificando uma Igreja santa, pura, separada, comprometida, envolvida com o Seu propósito. Você está dentro ou fora desse padrão?
 
A imagem que temos de Deus precisa ser formada pela Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – e não pela nossa limitada e influenciada percepção espiritual. Nós não somos senhores de nada, mas Ele – o Deus Triúno - é o Senhor absoluto de tudo o que existe! Estamos aqui para serví-lO e fazê-lO feliz – e não o contrário (ainda que muitos gostariam que assim o fosse).
 
Moisés teve que tomar uma decisão difícil - de romper completa e profundamente com aquela geração e com seus valores. Ele teve, assim como Jesus, de ir ao deserto para experimentar o Deus da sarça. Teve que lutar com o diabo na experiência do cajado que se transformou em serpente. Teve que lutar com a carne na experiência da mão leprosa Teve que lutar com o mundo na experiência das águas que se tornaram em sangue.
 
Ele teve que aprender a depender de Deus, teve que ser liberto de si mesmo e do povo. Só então ele pôde ser usado como libertador daquela geração escravizada, a fim de estabelecer um lugar de adoração apropriado ao Senhor – um lugar de intimidade, onde a glória de Deus se manifestasse em sua própria face.
 
Moisés abandonou o lugar seguro e subiu sozinho no Sinai. Aprendeu a cultivar a solidão de um líder. Aprendeu a obedecer a fim de receber estratégias acertadas para conquistar as cidades da Promessa. Ele se reproduziu em Josué pelo muito que se dispôs e obedeceu primeiro.
 
Agora é a nossa vez! O bastão da corrida da fé já nos foi passado. A nossa geração geme, esperando pela manifestação dos filhos de Deus. O Espírito Santo geme, intercedendo pela manifestação da Igreja. E quanto a nós? Também não vamos gemer para que Deus Se manifeste em e através de nós, para libertar essa geração dos padrões mundanos, para, com a mente de Cristo, conquistar o padrão tão sonhado por Deus – de uma Igreja de vencedores?
 
É hora de tomarmos posição como um povo liberto do pecado, do mundo, da carne e do diabo, para sermos canais de libertação aos que, perdidos, caminham desgovernadamente em direção ao Lago de Fogo.
 
Pastor Naor Pedroza.

7 Grandes Jovens da bíblia - Samuel

Quem era Samuel? Mais de mil anos antes do nascimento de Cristo, um jovem cresceu como auxiliar de idoso sacerdote, no Tabernáculo de Israel. Embora a vida no Tabernáculo fosse tão corrupta quanto em todo o resto da nação, aquele jovem, Samuel, aprendeu a conhecer a voz de Deus na sua mocidade, e andou irrepreensivelmente em toda a sua vida, a ponto de chegar a ser um pioneiro espiritual. Ele fundou a linhagem de profetas que iriam tornar-se a única voz verdadeira de Deus para a nação, na perspectiva dos séculos futuros. A corrupção moral que ele testemunhou até na casa de Deus, jamais maculou a sua vida. A maior parte da vida ele serviu tanto como sacerdote quanto juiz. Foi o último dos grandes juizes. 
 
Chamavam-no juiz itinerante, pois ele fazia um circuito em Betel, Gilgal, Mizpá e Ramá, administrando justiça. Ele preencheu um cargo político na maior parte da vida, sem uma única mancha em sua carreira. Sob sua direção como vidente, ou profeta, formou-se a monarquia, e ele ungiu os primeiros dois reis de Israel, Saul e Davi. 
 
Como era a vida na época de Samuel? As escrituras registraram que na época dos Juízes “cada um fazia o que achava mais reto”. Ocasionalmente, subvertida a opressão causada por uma nação vizinha, e levava o povo de volta à adoração do Senhor. Geralmente, durante esses períodos, prevaleciam anarquia, iniqüidade e imoralidade de toda espécie. Eram períodos violentos de transição em toda a nação. 
 
Condições que produziam facilmente os homens mais malignos. Porém, dessa era confusa e degenerada, emergiu Samuel, homem íntegro, que andou diante do Senhor como Seu profeta, durante toda a sua vida.
 
Que problemas semelhantes aos nossos Samuel enfrentou? Os tempos eram perigosos por causa de freqüentes guerras. Naquela época, como hoje, a ameaça de guerra era como nuvem negra que estava sempre suspensa sobre a nação civilização, como nos tempos de Samuel. A tendência de se conformar com o curso dos eventos afetou até os sacerdotes. Naquela época, como agora, era difícil recusar-se a se conformar e “seguir a multidão em fazer o mal.”
 
Como foi que Samuel resolveu os seus problemas? Samuel significa “Pedido a Deus”, pois a sua mãe Ana era estéril quando pedira um filho a Deus. Com uma mãe que orava, Samuel parecia destinado a ser um homem de oração durante toda a sua vida. Quando os filhos de Eli eram imorais e cobiçosos no Tabernáculo, Samuel estava aprendendo a voz de Deus, e continuou a ser um homem poderoso em oração durante todos os seus anos. Veja I Samuel capítulos 7, 8 e 12:14-23. Embora ele tivesse nascido para o sacerdócio e fosse de família levítica (I Crônicas 6:33-38). É conhecido melhor como o “profeta de oração”. Todos os problemas, então como agora, têm solução diante do trono de Deus.
 
A vida e as oportunidades de Samuel foram maiores ou menores do que as nossas? O que é que você acha? É difícil responder com segurança. Samuel viveu como jovem em tempos quando a palavra do Senhor era rara (I Samuel 3:1). A vida naquela época não corria no ritmo de hoje em dia, pois Canaã ainda era uma nação agrícola e pastoril. Se as suas oportunidades de cultura eram menores do que as nossas, ele deve ser recomendado por tê-las aproveitado para aprender dos rolos antigos, e ter-se tornado um juiz tão fiel. As comunicações e os transportes daquela época e de hoje, são dois mundos diferentes, mas lembre-se de que as cidades da época de Samuel (Silo, Betel, Ramá, Jerusalém, Gibea), estavam a uma distância média de apenas oito a dez quilômetros uma da outra. O seu mundo era menor.
  
Leitura designada: Samuel 1 a 16; 19:18-24: 25:1; 28. 
  
Esboço da Vida de Samuel
1. Ele nasceu em resposta à oração – I Samuel 1.
2. Ele cresceu no Tabernáculo, e foi chamado por Deus ainda menino – I Samuel 2 e 3.
3. Através de suas orações, os filisteus foram derrotados – I Samuel cap. 4 a 7.
4. Ele ungiu o primeiro rei – Saul – I Samuel 8 a 10.
5. Ele pronunciou julgamento sobre Saul. I Samuel cap. l1 a 15.
6. Ele ungiu a Davi como o segundo rei de Israel – I Samuel 16.
7. A poderosa escola de profetas de Samuel – I Samuel 19:18-24.
8. A morte de Samuel – I Samuel 25:1.

UMA VIDA RELEVANTE


Para termos uma vida relevante e significativa precisamos de 3 elementos: alguém para amar, algo para fazer e uma esperança para acalentar.” (Gordon McDonald)
O Cristianismo nos dá estas três coisas. Em primeiro lugar temos o grande mandamento de Jesus: Amar a Deus com todo o coração, alma e entendimento e amar ao próximo como a nós mesmos. Destes dois dependem toda a lei e os profetas!
Nossa vida só tem sentido quando amamos outro, viver apenas para nós mesmos jamais nos satisfará, eis a razão porque vivemos na época mais individualista da história e a época mais depressiva também.
Em segundo lugar temos a declaração de Paulo de que  ”fomos criados em Cristo Jesus para boas obras as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. Todos nós temos coisas importantes e boas para realizarmos neste mundo, Deus tem uma missão e um propósito para cada um de nós, somos chamados a servir segundo os dons, habilidades, talentos e personalidades que temos. Há muita coisa para fazermos por este mundo, muitas causas para abraçarmos em nome do Reino de Deus.
E em terceiro lugar temos uma grande esperança, pois como disse Paulo: ” Cristo em vós a esperança da glória”. Podemos olhar para o futuro com esperança, sabendo que assim como Jesus ressuscitou dos mortos , todas as coisas, um dia, também ressuscitarão! O que nos aguarda no futuro não é a aniquilação total, mas a restauração de todas as coisas, somos um povo da esperança, sabemos que Deus tem tudo sob controle e seus propósitos para este mundo não falharão.
Se estas três coisas é que tornam nossa vida relevante, então ame a Deus com toda a sua força e procure amar os que estão próximos de você, cumpra seu propósito neste mundo, abrace uma das causas de Deus e acalente a esperança que o Espírito Santo depositou em você, regando-a todos os dias com Sua Palavra e com uma comunhão viva com Deus. Mantenha estas três coisas em foco e viva de modo significativo

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

7 Grandes jovens da bíblia - José


Quem era José? O livro de Gênesis devota quase trinta por cento dos seus capítulos à vida de José, filho de Jacó. A sua vida foi incomum, pois ele foi vendido para a escravidão no Egito quando tinha dezessete anos, e naquele país ele passou os treze anos seguintes como escravo e na prisão. Tinha apenas trinta anos de idade quando tornou-se governador da maior civilização daquela época. Ali, em terra estranha, casou-se com mulher estrangeira, e viveu e reinou no Egito durante oitenta anos.
 
José era o filho favorito de Raquel, esposa favorita de Jacó. Este lhe deu uma capa de muitas cores, que indicava para os outros irmãos que Jacó pretendia dar-lhe a primogenitura. Hoje em dia diríamos: “Ele nasceu com uma colher de ouro na boca”. 
 
Teria riquezas que haveria de herdar, posição e benção; contudo, não foi este o plano de Deus para a sua vida. Leia como Deus permitiu que todas estas cousas ruíssem por terra, e grande humilhação se abatesse sobre ele durante trinta anos, enquanto preparava-o para cousas maiores.
 
Como era a vida na época de José? Jacó e seus filhos eram pastores ou vaqueiros. Cuidavam de seus rebanhos, criavam suas famílias, e geralmente procuravam servir a Deus. Com a idade de dezessete anos, José foi introduzido ao Egito, que era culturalmente muito mais desenvolvido que Canaã. Sabe-se que toda a arte e ciência da Grécia foram copiadas do Egito. Todavia, a liberdade e os direitos humanos estavam no mais baixo nível. A vida humana tinha pouco valor. A escravidão florescia com todo o vigor. 
 
Que problemas semelhantes aos nossos José enfrentou? José não foi compreendido pela sua família, era invejado e odiado por seus irmãos. A sua juventude não podia ser suave, em tais circunstâncias. Não lhe foi fácil ser repentinamente degradado da posição de filho mimado de Jacó, para ser escravo na casa de Potifar, no Egito. Ele foi colocado em posição dificílima. Foi sujeito à tentação da esposa do seu senhor.
 
Hoje em dia, parece que essa tentação é muito pouco diferente. Quando ele foi elevado repentinamente da prisão para o trono, enfrentou a tentação do orgulho e da arrogância, que uma prosperidade assim, súbita, propicia. Mais tarde, ele teve todas as oportunidades de vingar-se dos seus irmãos por causa da traição que eles lhe haviam feito, quando menino. Todas estas tentações e problemas têm derrotado muitos homens, e ainda estão fazendo com que muitos não cumpram a vontade de Deus para as suas vidas, hoje em dia.
 
Como foi que José resolveu os seus problemas? José tinha fé e dependência básica de Deus (Gênesis 39:4-8; 50:19, 20), que o mantiveram fiel em meio a todas estas circunstâncias e problemas. Quando você lê acerca do perdão que ele concedeu aos seus irmãos, da sua fidelidade em face à adversidade, lembre-se de que foi a sua fé robusta em Deus que fez dele um homem fiel.
 
A vida e as oportunidades de José foram maiores ou menores do que as nossas? A vida era mais simples naquela época do que agora, mas era mais primitiva e incerta em outros sentidos. São as épocas e circunstâncias que colocam diante de nós grandes oportunidades, pois é Deus que nos dá a oportunidade de realizar grandes feitos em nossas vidas? No caso de José, Deus o ajudou e lhe deu o lugar. Para nós também, Deus é o único que exalta o humilde coração que confia, e abate o orgulhoso e ímpio. Hoje em dia, temos uma oportunidade ainda maior que José, para andar com Deus, pois Ele está derramando do Seu Espírito mais amplamente, nestes dias. 
 
Leitura designada: Gênesis, capítulos 37 a 50.
 
Esboço da Vida de José
1. Seus pais - Gênesis29:31; 30:1, 22-24.
2. Suas primeiras relações familiares, suas revelações e sonhos – Gênesis37:1- 22.
3. Vendido como escravo – Gênesis37:23-36.
4. Escravatura e prisão – Gênesis39 e 40.
5. Libertado e exaltado – Gênesis41.
6. Perdão semelhante ao de Cristo - Gênesis42 a 50.
7. Os seus ossos levados para Canaã quatrocentos anos mais tarde – Gênesis50:24-26; Êxodo 13:19.